terça-feira, 20 de maio de 2008

Liberdade


Salvador Dali, A persistência da memória, 1931.


É tempo de coisa moderna
é tempo de revolução
Ao passeio leve a certeza
com cortejo a indecisão.

Não são estas palavras minhas
é do lúcido o sermão
mente sem caco ou dívida
valhe nada ou outro pouco
é como homem roto
morre de inanição.

Pois aquele que semeia livros,
que pensa e manda pensar
é na história mestre bendito
na lida intrépito e faminto
no mundo pássaro a voar.

É tempo de coisa moderna
É tempo de revolução
Levanta a bandeira do tempo
dá luz ao pensamento
e liberdade à multidão.


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