Salvador Dali, A persistência da memória, 1931.
É tempo de coisa moderna
é tempo de revolução
Ao passeio leve a certeza
com cortejo a indecisão.
Não são estas palavras minhas
é do lúcido o sermão
mente sem caco ou dívida
valhe nada ou outro pouco
é como homem roto
morre de inanição.
é tempo de revolução
Ao passeio leve a certeza
com cortejo a indecisão.
Não são estas palavras minhas
é do lúcido o sermão
mente sem caco ou dívida
valhe nada ou outro pouco
é como homem roto
morre de inanição.
Pois aquele que semeia livros,
que pensa e manda pensar
é na história mestre bendito
na lida intrépito e faminto
no mundo pássaro a voar.
é na história mestre bendito
na lida intrépito e faminto
no mundo pássaro a voar.
É tempo de coisa moderna
É tempo de revolução
Levanta a bandeira do tempo
dá luz ao pensamento
e liberdade à multidão.
É tempo de revolução
Levanta a bandeira do tempo
dá luz ao pensamento
e liberdade à multidão.